21 Jun 2009 @ 3:46 PM 

Há diversas maneiras de se travar uma guerra. O tratado de Versailles tentou regulamentar algumas coisas tentando dar um carácter mais polido a carnificina.

Desde a II Guerra Mundial que os países tem tentado encontrar guerras menos caras, em mortes, não em dinheiro. E uma das formas mais em prática nos dias de hoje é enfraquecer ao máximo o inimigo economicamente, através de prévias sanções aprovadas no concelho de segurança da ONU, como foi feito durante anos com o Iraque, entre as duas tempestades, como a que se fará agora com a Coreia do Norte.

Outra forma muito utilizada de se enfraquecer um inimigo, ao qual não se pode atingir economicamente por ser muito rico, é atingi-lo em suas convicções promovendo cisões internas. Foi assim que derrubaram a antiga União Soviética. Como se faz agora com o Irão.

Mas será o Irão um inimigo? Não fosse não estaria cercado de tropas norte-americanas por todos os lados e em plena ebulição pública que questiona o próprio carácter da revolução islâmica Persa que derrubou o regime do Chá e estabeleceu uma autocracia religiosa islâmica.

Terá razão Fukuyama, e Hegel, sobre o fim da História? A memória de Maio de 68 provocada pelas imagens hoje divulgadas sobre as manifestações no Irão, apesar de proibidas, será o prenúncio de que também por lá caminha-se de forma dolorosa para a democracia ocidental?

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 21 Jun 2009 @ 04:01 PM

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Categories: Pensando alto

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