04 Nov 2011 @ 1:27 AM 

Será que alguém já disse aos americanos e israelenses que a UNESCO é uma instituição que tem como missão a edificação da paz, da educação e da igualdade? Acho que não.

A hipocrisia política supera até mesmo a acão social humanitária. É mesmo uma pena, mas parece que eles não sabem disso, ou esqueceram-se. Ou não viram, cegos pelo ódio.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 04 Nov 2011 @ 06:01 PM

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 21 Mar 2011 @ 6:43 PM 

Acho que todos já percebemos que se por um lado, ao saber da inevitabilidade da entrada de ajuda externa no país, se calhar mesmo do FMI, o Governo tenta agora arranjar alguém para culpabilizar pela inevitável intervenção, o que seria para si, Governo, uma grande derrota, por outro não é difícil perceber que o maior partido de oposição esperava já há muito tempo pela oportunidade.

Se ao se anunciar que seriam postas agora em pratica algumas das medidas que ficaram de fora do acordo Catróga, o PSD faz todo este estardalhaço, como se já não soubesse que estas medidas tinham que ser tomadas (temos que obrigatoriamente lembrar que elas já foram anunciadas naquela época e recusadas pelo ex-ministro de Cavaco Silva), acredito que vemos todos aqui também uma enorme encenação do maior partido da oposição que, se calhar, até deixou algumas medidas de fora por saber fazer as contas, perceber que sem elas não seria possível o governo seguir em frente e, quando surgissem a frente, depois de Cavaco Silva ter tomado posse do segundo mandato, recusariam negociação e derrubariam o Governo, como já queriam naquela época mas não o poderiam fazer.

Se ao anunciar agora estas medidas com caráter de inevitabilidade sob pena de entrada do FMI no país, o que acarretaria em medidas muito piore, etc., o Governo sabe, sempre soube, que o PSD abriria a crise, talvez o fizesse exatamente para ter a quem acusar de ter aberto a crise e livrar-se do ónus de ter que assumir sozinho a culpa de ter levado o país a verdadeira crise em que se encontra que é económica. Já não é somente financeira como no passado. O cashflow está até a ser resolvido, embora a juros altíssimos mas… isso não é um problema imediato.

Porém, os políticos, sabem que a maioria dos eleitores não vai ler o meu blogue. Sabem que a maioria das pessoas até vai acreditar nesta conversa de surdos, retórica pura, de ambos os lados e tomará sua decisão eleitoral em função do argumento que acreditar ser o mais eloquente, embora ambos não correspondam a verdade dos factos.

Gostaria de ver alguém falar abertamente disso dentre os intervenientes, embora o Pacheco Pereira já tenha dito alguma coisa da parte do PS no Último Quadratura do Círculo, mas deixou de fora a parte do PSD. Alias neste programa, estranhamente, os três habituais comentaristas concordavam com quase tudo que os outros diziam, envergonhados talvez da classe a que pertencem.

PS: Luis Amado acaba de dizer na TV que a lógica do interesse partidário está a se sobrepor à lógica do interesse nacional. E o Telejornal da RTP pela primeira vez afirma que são as mesmas medidas recusadas no acordo Catróga.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 21 Mar 2011 @ 09:05 PM

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 18 Mar 2011 @ 5:03 PM 

Discursos destes na orelha dos outros é piada, e icónico, mas quando mandamos uma conversa dessas aos gajos eles saltam que nem pipoca, ficam em pulgas e perdem as estribeiras.

Há concessões a fazer em função da necessidade, mas em não alienar a personalidade em situação alguma está a virtude, principalmente quando nestas situações está envolvido o dinheiro, principal agente condicionante, e exemplo definitivo, da artificialidade de nossa civilização.

Estaremos todos perdidos? Claro que não. Sempre há a esperança para nos afagar a alma.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 18 Mar 2011 @ 05:23 PM

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 13 Dez 2010 @ 11:52 PM 

Quando a este conceito abstrato, estou com Kafka quando este diz:

“A verdade é aquilo que todo o homem precisa para viver e que ele não pode obter nem adquirir de ninguém. Todo o homem deve extraí-la sempre nova do seu próprio íntimo, caso contrário ele arruína-se. Viver sem verdade é impossível. A verdade é talvez a própria vida.”

Só acrescentaria que ela, a verdade, é para ser indiscutivelmente vivida, mas que ela não é, absolutamente, para ser sempre dita só pelo fato de ser verdade, disto não tenho a menos dúvida. O crime está em distorce-la, obstrui-la e/ou, conscientemente, transforma-la, mas nunca em guarda-la para si pelo simples fato de que não precisa ser dita.

Nestes absurdos dias marcados pelo Wikileaks, é só o que tenho a dizer.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 13 Dez 2010 @ 11:55 PM

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 07 Nov 2010 @ 8:19 PM 

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente
começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula, sobre a Dilma. O velhinho disse:

– Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste…

Curioso, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste e o gari respondeu:

– É quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga em um poste.

Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:

– Você não entende como ela chegou lá;
– Você não acredita que ela esteja lá;
– Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
– Você sabe que ela não deveria, nem poderia, estar lá;
– Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
– Você não entende porque a colocaram lá;
– Então, tudo o que temos a fazer, é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente, não é o seu lugar!!!

—-

Nota: Numa semelhança clara a Dilma lembra-me o Collor. Está lá em cima, como a tartaruga, por que lá a colocaram. Neste caso o inegavelmente popular Lula, no outro o inegavelmente poderoso Roberto Marinho. E, sendo assim, imagina-se o que por lá ela faria, se lá chegasse.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 28 Nov 2010 @ 08:55 PM

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 28 Out 2010 @ 7:31 PM 

1- No dia 2 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o “Dragão da Independência” que montava guarda:

– “Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com a Presidenta Dilma.”

O soldado olhou para o homem e disse: – “Senhor, Dona Dilma não é presidente e não mora aqui.” O homem disse: – “Está bem” – e se foi.

2- No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo Dragão:

– ” Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com a Presidenta Dilma.” O soldado novamente disse: – “Senhor, como lhe disse ontem, a Dona Dilma não é presidente e nem mora aqui.” O homem agradeceu e novamente se foi.

3- Dia 04 de Janeiro ele voltou e se aproximou do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda:

– “Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com a Presidenta Dilma.” O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse: – ” Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com a Dona Dilma. Eu já lhe disse que ela não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?”

O homem olhou para o soldado e disse: – “Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS EU ADORO OUVIR ISSO!!!” O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: – “Até amanhã, Senhor!!!”

—–

Essa é uma corrente que não pode ser quebrada. Por isso, mande pelo menos para 20 amigos, senão o Brasil receberá uma praga e ficará com Dilma, Dirceu e seu bando por 8 anos. Evite isso!

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 28 Out 2010 @ 07:47 PM

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 06 Set 2010 @ 6:54 PM 

Dito assim, parece contraditório, um paradoxo. A primeira vista, para nós humanos, fica fácil de classificar, de sentir atração e repugna. Não é difícil imaginar, pela lembrança dos cheiros, que uma queremos por perto e a outra bem distante.

Somos mesmo assim. A flor de tão atrativa e deliciosa a nossos sentidos, domesticamos, aprisionamos, escravizamos e assistimos a sua morte com deleite, com prazer. Oferecemos o seu sacrifício às pessoas amadas, confina-mo-las a um canto de nossas casas como enfeite. Se morre, compramos outra e aquela morta vai para o lixo.

E aqui começa a nossa história. No lixo ela se resume em matéria orgânica. Certamente será consumida, uma vez que é também ela um fornecedor de energia necessária a sobrevivência de outras espécies. E transformar-se-a, fatalmente, em bosta de um animal qualquer.

Já a bosta, a nossa mesmo, produzida com as sobras de nosso alimento dos quais retiramos a tal energia, a queremos longe. Inventamos um mecanismo simplesmente genial para afastar o seu cheiro mesmo no ato da produção, ou poucos minutos depois desta, onde a milagrosa água esconde os odores dos gazes, também eles matéria, transformado em lixo por nossos corpos, ou pelas bactérias de nossos corpos, melhor dizendo.

E a bosta, na Natureza, carrega de volta à terra os nutrientes necessários à procriação, à vida. E, o paradoxo, gera inclusive flores que trazemos para casa, oferecemos aos amados, dedicamos seu sacrifício aos nossos saudosos mortos, etc…

No fundo, no fundo, é tudo a mesma merda, como se diz. Depende do contexto. Tente você, simples humano, convencer um escaravelho que as flores são melhores para se ter em casa, ou oferecer a amada, do que a bosta, principalmente se ela for de elefante! Duvido que o convença, por mais eloquente que você seja.

Peça a um escaravelho para usar toda a sua capacidade criativa para argumentar com uma borboleta, tentando convence-la de que o cheiro da bosta é melhor que o da flor. Certamente que ambas as argumentações sairão arruinadas.

Somos nós quem classificamos as coisas e as vemos como queremos e podemos ver. As coisas, como as palavras, são o que são e só valem em função do entendimento e uso que se faz daquilo.

Haverá uma verdade sim mas ela é fatual, nada mais faz que descrever eventos históricos. Mas quanto a uma verdade na classificação das coisas… bem… acho que simplesmente não existe. A classificação é mais um artifício de nossa civilização.

(Nota em 25/10/2010): Li “As palavras e as coisas” do Michel Foulcault já há muitos anos, na faculdade ainda. Estou a ler este fantástico livro outra vez e não me lembrava como o essencial pensamento do mestre havia me influenciado tanto.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 25 Out 2010 @ 08:44 PM

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 03 Set 2010 @ 12:20 AM 

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 03 Set 2010 @ 10:49 AM

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 31 Ago 2010 @ 10:40 PM 

O sentido primário de perdão é o de remissão da culpa, ou seja, a desculpa. O mesmo pode ser dito quanto a uma dívida (que se existe é porque foi determinada uma pena apriorística) ou a uma pena (consequência da ausência do perdão enquanto tal, mas sempre passível de perdão). Porém, para que o perdão possa existir, há, necessariamente, que existir o que perdoar. Portanto, para que se possa exercer o perdão, obrigatoriamente há que existir, assumidamente, a quem perdoar.

Perdoar a quem não admite e/ou assume a culpa, pena ou dívida, equivale a coisa alguma. O julgamento público serve exatamente para determinar a culpa, para se aplicar a pena e/ou o perdão. Mas é preciso sempre, primeiramente, que exista a culpabilização, seja ela voluntária ou involuntária. É preciso existir um culpado.

A pior parte do perdão, e que mesmo o inviabiliza, é a não aceitação por parte do culpado de seu ato, ou a ausência de prova de culpa. Neste caso não há perdão possível, por mais altruísta que se seja. Mesmo o mais profundo espírito filantropo não seria capaz de perdoar aquele que diz não ser culpado. O perdão cai num vazio irresistível.

Portanto, o primeiro passo para que possa existir o perdão, é existir alguém de se julga culpado. Parta o incentivo ao perdão da atitude de quem perdoa ou de um pedido de perdão do culpado, há sempre que existir os dois lados da questão.

Porém, e concordando com Schopenhauer, acredito que mesmo ao perdoar, nunca deveríamos nos esquecer do motivo que levou ao perdão, ou seja o que levou ao perdoado a se culpabilizar, pelo simples motivo de que estaríamos desperdiçando a oportunidade de agir de forma didática, afim de corrigir o comportamento que proporcionou a atitude culpabilizável. Perdoar nunca deve ser equivalente ao esquecimento. Schopenhauer ainda vai mais além dizendo que deveríamos inclusive avaliar o valor que o culpado tem para quem perdoa, afim de decidir se vale ou não a pena correr-se o risco de ser tratado da mesma forma, ou mesmo pior, da que fomos no ato culpabilizante. No exemplo que ele se utiliza, lembra apenas de um amigo e de um servente. Segundo o filósofo, no caso do amigo, se julgarmos que não vale o preço da culpa, deveríamos simplesmente deixar de se-lo. No caso do servente, dispensá-lo.

Porém ele se esquece de um caso bem mais difícil de se julgar, que é o caso dos filhos. Eles também agem de forma a serem culpados por atitudes ofensivas, passíveis de penalização ou perdão. Neste caso, acredito, temos a tendência de desculpar sempre, mas nunca devemos nos esquecer do ato e nem devemos deixar de aplicar penas, sob o risco de os estar a incentivar a agir errado, pelo fato de não terem consequências os atos culpabilizantes.

Pelo fato de serem nossa sequência genética temos a tendência de culpar-mo-nos a nós próprios por alguma possível falha de nossa educação, ou mesmo pelo caráter geneticamente transmitido. Mas esta é uma fraqueza de nosso ser, que não nos permite ver para além de nós próprios, que não nos faz admitir nossos próprios erros, nossas próprias culpas. Teríamos que, antes de julgarmos e perdoarmos aos nossos filhos, perdoarmos a nós próprios. Mas para isto seria necessário haver a culpa e isto, seja para quem for, é muito difícil de admitir.

Há ainda um outro aspecto do perdão, este mais cruel, que diz respeito a conveniência. Sejam políticos, religiosos e outros poderosos, muitas vezes o perdão é concedido para obtenção de algum benefício por parte de quem perdoa. O mais pérfido dos perdões foram os concedidos através da venda de indulgências por parte de religiosos sem escrúpulos, que em troca de dinheiro e/ou bens, concediam a “salvação” divina aos crentes e incautos, que temiam a não obtenção do perdão de um deus imaginário que os remeteriam aquilo a que Dante imaginou, e descreveu magnificamente, que fosse o inferno.

O inferno é mesmo o ícone mais óbvio da consequência da culpa na ausência do perdão. Seria o destino daqueles que fossem incapazes de serem perdoados num julgamento final que aconteceria após a morte, onde seria feito um balanço de nossas vidas e de nossas culpas. Esta ideia, ao que parece pela documentação existente, surgiu no Antigo Egito, onde existia inclusive um livro feito especificamente para ensinar aos candidatos a morto o caminho para o perdão final, que seria percorrido imediatamente a seguir a morte. Não é preciso dizer que o tal livro era vendido e muito caro!!! Depois esta ideia foi apropriada e adaptada pela religião judaica/cristã, e desenvolvida na Idade Média, onde antes de mais nada tinha-se muito tempo.  Mas isto, como já disse, faz parte do imaginário humano. Céu e inferno, alto e baixo, são expressões humanas da dualidade da qual aqui tanto falamos, e ainda falaremos, e não passam de imaginação. Em alguns casos ela, a imaginação, beira a obra prima, como é o caso da Divina Comédia.

Há ainda um outro aspecto do perdão, lembrado por Jean Jacques Rousseau, quando diz: – “Conheço muito bem os homens para ignorar que muitas vezes o ofendido perdoa, mas o ofensor não perdoa jamais.”

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 01 Set 2010 @ 08:22 AM

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 24 Ago 2010 @ 3:56 PM 

Voltei de férias pensando no seguinte:

Se for sugerido a uma hipotética adolescente que faça alguma coisa que seja contrária a determinação de sua, também hipotética, mãe, alguma coisa que traia a vontade ou mesmo a própria honra dela, é capaz da adolescente aceitar fazer a tal coisa, desde que veja naquilo alguma vantagem imediata, como satisfação pessoal ou afirmação dentro da tribo na qual quer se afirmar.

Porém se se pedir para a nossa hipotética adolescente para deixar o telemóvel (telefone celular) em casa por uns dias, isto seria inadmissível. – “Nem pensar!” – diria ela (a hipotética adolescente). O telemóvel nunca pode ou deve ser abandonado, largado, traído.

Conclusão: a hipotética adolescente dedica maior lealdade ao telemóvel do que à mãe. No fundo, gosta mais dele (ou do que ele representa para si) do que dela? Por que a mãe perde num jogo que joga em casa?

Uma possível resposta encontrei no Abrupto.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 24 Ago 2010 @ 08:49 PM

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