03 Ago 2009 @ 12:01 AM 

Hoje completo 50 anos de vida. Ainda não sei exatamente o que isto significa. Estou a fazer uma espécie de retrospetiva e avaliação do que foi positivo e negativo. Não consigo concluir absolutamente coisa alguma. Consigo ver tudo, dependendo do ponto de vista, como positivo ou negativo.

Vejo felicidade e tristeza e consigo distingui-las com clareza. Mas não consigo ver com tanta nitidez, por exemplo, a interpretação jurídica de alguns crimes, a expressão da arte e seus efeitos nos seres humanos no que diz respeito a qualificação, a política e os sistemas políticos como necessários a civilização artificial, só para citar algumas coisas. Mas vai por ai além, muito além.

Mas começo a ver, diante dos meus olhos, o nascimento de algumas ideias novas. O que com 50 anos, é motivo de orgulho. Sinto-me efetivamente jovem.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 04 Ago 2009 @ 11:50 AM

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 30 Jun 2009 @ 3:49 PM 

As coisas:

1. Se as notícias que se tem são de 0 ocorrências, a primeira notícia de uma ocorrência é uma subida de 100%. A segunda notícia, ocorrida dias depois, então, e em relação a primeira, é de um aumento repentino para 200%. Falo isto pensando que se não se tinha notícias de avião caindo nos oceanos, ouvir a segunda notícia em poucos dias, em quedas causadas pelo mau tempo, me fazem crer que o tempo está mais mau do que nunca. Cairão mais? Aguardemos…

2. Se a falta de condições de segurança é condição para uma obrigatória batalha entre torcidas rivais, será somente as condições de segurança que fazem com que as batalhas não aconteçam? Onde estamos? São ainda as extintas muralhas os únicos artifícios para nos manter em segurança? Somos bárbaros, selvagens que precisam ser controlados por forças policiais para não entrar em conflito? Onde estamos?! Século XXI ?! Não me parece.

3.  Ontem, ao assistir ao jogo da final do campeonato europeu de seleções de futebol sub-21, notei que a maioria dos jogadores ingleses eram negros e que a maioria dos alemães eram de cabelos e olhos escuros, sendo mesmo um deles negro. Estará a se operar na Europa uma já visível mutação racial? Em minha opinião isto é mesmo inevitável, com a queda da natalidade europeia e subida das economias, apesar destas crises. Mais e mais pessoas de outras origens tem que ser absorvidas para cumprir a necessidade de mão-de-obra que garanta o crescimento económico. Isto está a transformar a face do europeu. Só falta agora ver um negro na seleção da Argentina.

A Fábula

Era uma vez, um rico distraído. Um dia resolveu guardar umas moedas de ouro dentro de uma bolsa e ir passear. Depois de algumas horas de passeio, entrou num sítio onde estava escrito em letras gigantescas: “Misericórdia. Tudo aqui dentro deste espaço é teu, infeliz miserável que o destino condenou a pobreza. Pode ter o que quiser, desde que nos peça. Se lhe for apropriado, lhe será dado”, e colocou a sua bolsa no chão, sem dar atenção ao que estava escrito, não fosse ele um rico distraído. Foi refrescar-se na fonte de água ali perto, mas onde não poderia ver a bolsa.

Um destes pobres que sempre iam aquele local buscar uma dádiva, carregava todos os seus pertences numa das mãos. Viu a aquilo e pensou que era exatamente o que precisava. Pegou a bolsa, colocou lá dentro os seus poucos pertences, sem ver as moedas, e partiu sem dar notícia. Pensava que não teria feito mal a ninguém, já que aquela dádiva, a bolsa, era mesmo tudo o que precisava.

O rico distraído quando voltou ao sítio onde tinha deixado a bolsa, gritou com todos os seus pulmões:

– Fui roubado! Fui roubado!.

Um dos misericordiosos, ao ouvir os seus gritos perguntou:

– O que houve, senhor rico distraído?
– Deixei aqui uma bolsa com umas moedas de ouro dentro e alguém as levou! Fui roubado! Fui roubado!
– Mas aqui é um sítio onde as pessoas que tem alguma sobra, depositam suas coisas para que outras, mais necessitadas, possam vir buscar. Se o senhor aqui deixou uma bolsa, um outro pode a ter levado, mas isso não é roubou. Está ali escrito que podem levar tudo o que está aqui.
– Escrito… onde?!… Misericórdia?!
– Sim, o senhor foi misericordioso. Fez hoje um pobre muito feliz.

E todos riram muito e viveram felizes para sempre, menos o senhor rico distraído.

Gostaram da fábula? Sim? Pois é, não foi bem assim, mas vi isto acontecer hoje de manhã. Não havia lá ouro dentro da bolsa, mas houvesse, o pobre estaria um pouco mais feliz agora. Jogou o material de trabalho do técnico da Vodafone fora, mas a bolsa lhe serviu as mil maravilhas. Tão felizes são as pessoas misericordiosas.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 30 Jun 2009 @ 05:10 PM

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 10 Abr 2008 @ 7:40 PM 

Acabo de ler em http://tek.sapo.pt/4L0/815002.html o seguinte:

“A Internet é o canal primário de ataques quando comparado com outro tipo de ameaças. É neste ambiente que os utilizadores acabam por ver os seus computadores afectados com algum tipo de “malware”, bastando para isso o acesso a uma página infectada.”

Isto serve perfeitamente como ponto de partida para um dos assuntos chaves deste blog que é a identidade do indivíduo, como estará explicado melhor na página “Sobre Edgard Costa”.

A identidade, ou no caso a falta dela, é o que permite que se pratique na Internet todo o tipo daquilo a que se convencionou chamar de vandalismo (termo que se tomo como base a atitude de um povo bárbaro chamado de Vândalos). É a possibilidade de se esconder que possibilita que se tome atitudes que caso fosse facilmente identificado, a mesma pessoa não as tomaria.

Esta questão pode, e deve ser vista ao contrário: então afinal é a identidade que delimita o conjunto de atitudes que um individuo pratica dentro do grupo social ao que está inserido? Creio que sim. E vou tentar abordar esta questão em diversos exemplos, sobretudo nas atitudes tomadas nos metaversos, ou mundos virtuais, onde a identidade é uma questão menor, onde o indivíduo pode se “esconder” por trás de avatares para experimentar tudo o que quiser e, principalmente, correndo pouquíssimos riscos.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 18 Jul 2008 @ 10:51 AM

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Categories: Identidade

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