Acabo de ler em http://tek.sapo.pt/4L0/815002.html o seguinte:
“A Internet é o canal primário de ataques quando comparado com outro tipo de ameaças. É neste ambiente que os utilizadores acabam por ver os seus computadores afectados com algum tipo de “malware”, bastando para isso o acesso a uma página infectada.”
Isto serve perfeitamente como ponto de partida para um dos assuntos chaves deste blog que é a identidade do indivíduo, como estará explicado melhor na página “Sobre Edgard Costa”.
A identidade, ou no caso a falta dela, é o que permite que se pratique na Internet todo o tipo daquilo a que se convencionou chamar de vandalismo (termo que se tomo como base a atitude de um povo bárbaro chamado de Vândalos). É a possibilidade de se esconder que possibilita que se tome atitudes que caso fosse facilmente identificado, a mesma pessoa não as tomaria.
Esta questão pode, e deve ser vista ao contrário: então afinal é a identidade que delimita o conjunto de atitudes que um individuo pratica dentro do grupo social ao que está inserido? Creio que sim. E vou tentar abordar esta questão em diversos exemplos, sobretudo nas atitudes tomadas nos metaversos, ou mundos virtuais, onde a identidade é uma questão menor, onde o indivíduo pode se “esconder” por trás de avatares para experimentar tudo o que quiser e, principalmente, correndo pouquíssimos riscos.