Voltei de férias pensando no seguinte:
Se for sugerido a uma hipotética adolescente que faça alguma coisa que seja contrária a determinação de sua, também hipotética, mãe, alguma coisa que traia a vontade ou mesmo a própria honra dela, é capaz da adolescente aceitar fazer a tal coisa, desde que veja naquilo alguma vantagem imediata, como satisfação pessoal ou afirmação dentro da tribo na qual quer se afirmar.
Porém se se pedir para a nossa hipotética adolescente para deixar o telemóvel (telefone celular) em casa por uns dias, isto seria inadmissível. – “Nem pensar!” – diria ela (a hipotética adolescente). O telemóvel nunca pode ou deve ser abandonado, largado, traído.
Conclusão: a hipotética adolescente dedica maior lealdade ao telemóvel do que à mãe. No fundo, gosta mais dele (ou do que ele representa para si) do que dela? Por que a mãe perde num jogo que joga em casa?