21 Mar 2011 @ 6:43 PM 

Acho que todos já percebemos que se por um lado, ao saber da inevitabilidade da entrada de ajuda externa no país, se calhar mesmo do FMI, o Governo tenta agora arranjar alguém para culpabilizar pela inevitável intervenção, o que seria para si, Governo, uma grande derrota, por outro não é difícil perceber que o maior partido de oposição esperava já há muito tempo pela oportunidade.

Se ao se anunciar que seriam postas agora em pratica algumas das medidas que ficaram de fora do acordo Catróga, o PSD faz todo este estardalhaço, como se já não soubesse que estas medidas tinham que ser tomadas (temos que obrigatoriamente lembrar que elas já foram anunciadas naquela época e recusadas pelo ex-ministro de Cavaco Silva), acredito que vemos todos aqui também uma enorme encenação do maior partido da oposição que, se calhar, até deixou algumas medidas de fora por saber fazer as contas, perceber que sem elas não seria possível o governo seguir em frente e, quando surgissem a frente, depois de Cavaco Silva ter tomado posse do segundo mandato, recusariam negociação e derrubariam o Governo, como já queriam naquela época mas não o poderiam fazer.

Se ao anunciar agora estas medidas com caráter de inevitabilidade sob pena de entrada do FMI no país, o que acarretaria em medidas muito piore, etc., o Governo sabe, sempre soube, que o PSD abriria a crise, talvez o fizesse exatamente para ter a quem acusar de ter aberto a crise e livrar-se do ónus de ter que assumir sozinho a culpa de ter levado o país a verdadeira crise em que se encontra que é económica. Já não é somente financeira como no passado. O cashflow está até a ser resolvido, embora a juros altíssimos mas… isso não é um problema imediato.

Porém, os políticos, sabem que a maioria dos eleitores não vai ler o meu blogue. Sabem que a maioria das pessoas até vai acreditar nesta conversa de surdos, retórica pura, de ambos os lados e tomará sua decisão eleitoral em função do argumento que acreditar ser o mais eloquente, embora ambos não correspondam a verdade dos factos.

Gostaria de ver alguém falar abertamente disso dentre os intervenientes, embora o Pacheco Pereira já tenha dito alguma coisa da parte do PS no Último Quadratura do Círculo, mas deixou de fora a parte do PSD. Alias neste programa, estranhamente, os três habituais comentaristas concordavam com quase tudo que os outros diziam, envergonhados talvez da classe a que pertencem.

PS: Luis Amado acaba de dizer na TV que a lógica do interesse partidário está a se sobrepor à lógica do interesse nacional. E o Telejornal da RTP pela primeira vez afirma que são as mesmas medidas recusadas no acordo Catróga.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 21 Mar 2011 @ 09:05 PM

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 18 Mar 2011 @ 5:03 PM 

Discursos destes na orelha dos outros é piada, e icónico, mas quando mandamos uma conversa dessas aos gajos eles saltam que nem pipoca, ficam em pulgas e perdem as estribeiras.

Há concessões a fazer em função da necessidade, mas em não alienar a personalidade em situação alguma está a virtude, principalmente quando nestas situações está envolvido o dinheiro, principal agente condicionante, e exemplo definitivo, da artificialidade de nossa civilização.

Estaremos todos perdidos? Claro que não. Sempre há a esperança para nos afagar a alma.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 18 Mar 2011 @ 05:23 PM

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 13 Dez 2010 @ 11:52 PM 

Quando a este conceito abstrato, estou com Kafka quando este diz:

“A verdade é aquilo que todo o homem precisa para viver e que ele não pode obter nem adquirir de ninguém. Todo o homem deve extraí-la sempre nova do seu próprio íntimo, caso contrário ele arruína-se. Viver sem verdade é impossível. A verdade é talvez a própria vida.”

Só acrescentaria que ela, a verdade, é para ser indiscutivelmente vivida, mas que ela não é, absolutamente, para ser sempre dita só pelo fato de ser verdade, disto não tenho a menos dúvida. O crime está em distorce-la, obstrui-la e/ou, conscientemente, transforma-la, mas nunca em guarda-la para si pelo simples fato de que não precisa ser dita.

Nestes absurdos dias marcados pelo Wikileaks, é só o que tenho a dizer.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 13 Dez 2010 @ 11:55 PM

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 07 Nov 2010 @ 8:19 PM 

Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente
começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre Lula, sobre a Dilma. O velhinho disse:

– Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste…

Curioso, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste e o gari respondeu:

– É quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga em um poste.

Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:

– Você não entende como ela chegou lá;
– Você não acredita que ela esteja lá;
– Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
– Você sabe que ela não deveria, nem poderia, estar lá;
– Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
– Você não entende porque a colocaram lá;
– Então, tudo o que temos a fazer, é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente, não é o seu lugar!!!

—-

Nota: Numa semelhança clara a Dilma lembra-me o Collor. Está lá em cima, como a tartaruga, por que lá a colocaram. Neste caso o inegavelmente popular Lula, no outro o inegavelmente poderoso Roberto Marinho. E, sendo assim, imagina-se o que por lá ela faria, se lá chegasse.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 28 Nov 2010 @ 08:55 PM

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 28 Out 2010 @ 7:31 PM 

1- No dia 2 de Janeiro de 2011, um senhor idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e, depois de atravessar a Praça dos Três Poderes, falou para o “Dragão da Independência” que montava guarda:

– “Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com a Presidenta Dilma.”

O soldado olhou para o homem e disse: – “Senhor, Dona Dilma não é presidente e não mora aqui.” O homem disse: – “Está bem” – e se foi.

2- No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio da Alvorada e falou com o mesmo Dragão:

– ” Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com a Presidenta Dilma.” O soldado novamente disse: – “Senhor, como lhe disse ontem, a Dona Dilma não é presidente e nem mora aqui.” O homem agradeceu e novamente se foi.

3- Dia 04 de Janeiro ele voltou e se aproximou do Palácio Alvorada e falou com o mesmo guarda:

– “Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com a Presidenta Dilma.” O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse: – ” Senhor, este é o terceiro dia seguido que o Senhor vem aqui e pede para falar com a Dona Dilma. Eu já lhe disse que ela não é presidente, nem mora aqui. O Senhor não entendeu?”

O homem olhou para o soldado e disse: – “Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS EU ADORO OUVIR ISSO!!!” O soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: – “Até amanhã, Senhor!!!”

—–

Essa é uma corrente que não pode ser quebrada. Por isso, mande pelo menos para 20 amigos, senão o Brasil receberá uma praga e ficará com Dilma, Dirceu e seu bando por 8 anos. Evite isso!

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 28 Out 2010 @ 07:47 PM

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 02 Jul 2010 @ 5:31 PM 

Felipe Melo mais uma vez sendo expulsoInfelizmente esta não é a primeira vez que vejo este imbecil fazer o que fez: um gol contra, uma falha de marcação no segundo gol e depois ser expulso. Já o vi fazer exatamente as mesmas coisas tanto na seleção brasileira quando na Juventus.

A juntar com o passe para o gol do Brasil e o fato de ter sido o primeiro gol contra que o Brasil fez em todas as copas do mundo em que participou, ou seja todas as copas, esse cretino é sem dúvida o “homem” do jogo.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 02 Jul 2010 @ 05:37 PM

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Categories: Opinião
 01 Jul 2010 @ 4:21 PM 

Amor e amizade.“Há na pura amizade um prazer a que não podem atingir os que nasceram medíocres. A amizade pode subsistir entre pessoas do mesmo sexo a diferentes, isenta mesmo de toda a materialidade. Uma mulher, entretanto, olha sempre um homem como um homem; e reciprocamente, um homem olha uma mulher como uma mulher; essa ligação não é paixão nem pura amizade: constitui uma classe a parte.

O amor nasce bruscamente, sem outra reflexão, por temperamento, ou por fraqueza: um detalhe de beleza nos fixa, nos determina. A amizade, pelo contrário, forma-se pouco a pouco, com o tempo, pela prática, por um longo convívio. Quanta inteligência, bondade, dedicação, serviços e obséquios, nos amigos, para fazer, em anos, muito menos do que faz, às vezes, num minuto, um rosto bonito e uma bela mão!”

“O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor. Enquanto o amor dura, subsiste por si, e às vezes pelo que parece dever extingui-lo: caprichos, rigores, ausência, ciúme; a amizade, pelo contrário, precisa de alento: morre por falta de cuidados, de confiança, de atenção. É mais comum ver um amor extremo que uma amizade perfeita.”

“O amor e a amizade excluem-se um ao outro. Aquele que teve a experiência de um grande amor descuida a amizade; e quem se esgotou na amizade ainda não fez nada para o amor.”

“O amor começa pelo amor, e só se passaria da mais forte amizade para um amor fraco. Nada se parece mais com uma viva amizade do que essas ligações que o interesse do nosso amor nos faz cultivar.”

Jean de La Bruyére, in “Os Caracteres”

Os Caracteres é um livro sobre a moral, escrito pelo francês La Bruyére, onde são reunidas muitas páginas de avaliação da postura do ser humano perante a vida.

Selecionei este texto porque pretendo discutir contigo sobre a amizade e a importância dela na construção do carácter das pessoas. Segundo a Wikipédia, a palavra amigo descende da expressão latina “amicus” que possivelmente se derivou de amor. Isto para dizer que andam, amizade e amor, de mãos dadas. Mas não são a mesma coisa. Ambos os sentimentos são relações afetivas. Na amizade, a princípio, não existem relações romântico-sexuais.

Dizem lá na Wikipédia: “Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.

A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam “melhores amigos”. Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.

Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.

A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade “é a aceitação de cada um como realmente ele é”.”

Só corrigiria a Wikipédia quando caracteriza a amizade como um semtimento humano. Também há amizade entre outros animais. Mas pode notar que há uma correspondência na fria visão da Wikipédia com o romantismo de La Bruyére: a amizade é construída com o tempo, moldada com confiança e lealdade. Já o amor não, ele é efémero. Pode nascer tão inesperadamente quanto morre, apesar de poder criar laços de amizades imortais.

A importância da construção de amizades em nossa vida é que sempre será com nossos amigos que nos revemos, nos avaliamos verdadeiramente. Com os nossos amigos ficam guardadas as partes mais íntimas de nós e eles, os amigos, nos fazem lembrar as justificativas que tínhamos para nossas atitudes, sempre. Isto porque o amigo é também guardião de nossas vidas, das ações e das motivações.

Aos amigos não podemos, nem devemos, mentir. Senão ficam guardadas falsas lembranças e estas não são elementos de sustentação da amizade.

Como já te disse, podemos dizer e fazer tudo aquilo que quisermos, desde que tenhamos justificativa para isto. Mas poderia agora acrescentar que poderemos fazer e dizer o que quisermos, mas se nem os atos, nem as palavras, nem as lembranças, nos embaracem ao reve-las com um amigo. Nem nossos atos nem nossas palavras nos deveriam envergonhar. Se nos arrependermos de alguma coisa que fizemos ou dissemos a um amigo, é porque naquele instante não fomos verdadeiramente amigo. Não há mentira, não há pedidos de perdão, não há arrependimento nas verdadeiras amizades. Só há a verdade pois somente ela constrói amizades solidas como as montanhas.

O que posso ainda acrescentar: a amizade é cumplicidade, reconhecimento, humilde e inocente. A amizade é um serviço prestado com devoção nos momentos, sejam eles quais forem, em que o amigo precise.

Os amigos de longa data nos fazem constatar que, como tudo na vida, nós também mudamos.

(Escrito para minha enteada)

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 26 Jul 2010 @ 08:12 PM

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Categories: Opinião, Pensando alto
 27 Jun 2010 @ 8:52 PM 

Mao de Thierry HenryNão há mais espaço em nosso mundo para o que hoje se viu nos dois jogos da Copa do Mundo. É, e sempre será, preciso fazer prevalecer a verdade em primeiro lugar e o desenvolvimento tecnológico humano foi feito, na maior parte das vezes, exatamente para que isto pudesse acontecer. Não aceitar isto é não aceitar a procura pela verdade, obra essencial da nossa ciência.

A não validação de um gol claro da Inglaterra e a validação de um gol evidentemente feito em desacordo com as regras do jogo pela Argentina, sem que isto seja objeto de avaliação mais precisa, é simplesmente ridículo nos dias que correm.

Se há anos atrás a Inglaterra poderia fazer um gol inválido à Alemanha na final de uma Copa do Mundo, isto seria visto por “apenas” algumas pessoas que estavam no estádio, presumindo-se que a equipe de arbitragem realmente não foi capaz de ajuizar bem a ocorrência, aceita-se que muitas outras pessoas também não tenham sido capazes de faze-lo. Porém, naquela época, 1966, não havia a tecnologia que hoje existe e a verificação online de um acontecimento era mesmo impossível.

Mas hoje não. Temos tudo o que ocorre no campo gravado por diversas câmaras de TV, de altíssima qualidade, e é inadmissível que não se recorra a este recurso para fazer valer a verdade. Numa época em que a verdade era aquilo a que os governantes queriam que fosse, até se aceita que o futebol pudesse pisar na verdade fez por outra. Mas hoje, com milhões de pessoas vendo que aquilo que é validado é fora da lei do jogo, passa a ser um caso tremendamente pobre, num desporto que movimenta milhões de dólares no mundo todo.

Não! Absolutamente não aos gols de mão ou em impedimento ou a invalidação do gols limpos, por que o homem tem limites reais de interpretação dos fatos. Nós já criamos muita tecnologia para corrigir esta nossa deficiência e não aceitar utilizar isto a bem da verdade é retrógrado e ridículo.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 28 Jun 2010 @ 07:51 AM

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Categories: Opinião, Pensando alto
 17 Jun 2010 @ 9:43 PM 
  1. No jogo Portugal x Costa do Marfim, na hordas portuguesas, durante a execução do hino nacional, apenas 3 jogadores não o cantavam com a força quase que exigida pela Portuguesa: dois brasileiros e um que acha que é de outro mundo.
  2. Ao voltarem do intervalo, no mesmo jogo, o Deco já abanava com a cabeça como que a dizer que não iria dar… e não deu.
  3. Grande golo aquele do Maicon Douglas!
  4. A derrota da França para o México por 2 golos, deve ter feito os irlandeses pensarem que se fosse para isto que os gauleses para lá foram, talvez fosse melhor terem os deixado lá ir.
Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 18 Jun 2010 @ 12:18 AM

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Categories: Opinião, Pensando alto
 31 Mai 2010 @ 5:48 AM 

MorfeuPartiremos da mitologia grega por ser base de nossa civilização ocidental. Para os gregos os sonhos eram obra de Morfeu (é aquele do Matrix não teve seu nome atribuído à toa), deus do sonho e que era filho de Hypnos, deus do sono, sendo estes filho de Nyx, a deusa da noite.

A própria mitologia grega é uma expressão imaginária de nossa compreensão do mundo. Sonhamos acordados, enquanto seres humanos, que sobre os montes mais altos das nossas terras estaria uma grande família de deuses que explicariam somente por sua existência, e sua história, a maioria das características da vida humana, ou o que se compreendia dela (ou imaginava dela). Desta forma foram atribuídos aos deuses, imaginativamente, nomes e heranças familiares que distinguiam nossa vida. Esta imagem da herança noturna e hipinótica de Morfeu é um exemplo claro deste mito.

É fácil acreditar nos sonhos quando eles fazem sentido. Ao ponto de proeminentes cientistas como Freud e Jung julgarem mesmo ser possível interpretar os sonhos, e compreender as pessoas a partir deles. Não estou a atribuir nenhum valor as suas afirmações mas, por enquanto, estou somente a reunir elementos.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 31 Mai 2010 @ 06:36 AM

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