17 Abr 2010 @ 12:18 PM 

Cavaco e os comedores de criancinhas na "Republika Cheka". deve ter ido se confessar intranquilo com o deficit português.Mas é que política aqui tem sido isto. Não vejo ninguém a propor soluções concretas para problemas reais que afligem a todas as pessoas. A única coisa que vejo são ataques pessoais, tentativa de desestabilizar ou retirar credibilidade aos governantes ou aqueles que pensem em governar. E de volta uns ataques contra aqueles que acusam ou mesmo contra os que apoiam.

Pessoas famosas deixarão absolutamente de declarar apoio político a A ou a B porque senão ainda é acusado de participar em lavagem de dinheiro ou outro tipo de contravenção. Por vezes funciona como foi com o Paulo Pedroso, acabada está a promissora carreira política vítima de especulação. Ou com Carlos Cruz que teve a vida vasculhada atrás de uma pisada na bola qualquer no passado para tirar força ao partido que ele apoiava. Até com o Figo! Ferro Rodrigues… Não respeitam ninguém! É como se dissessem “não te metas aqui que ainda sais chamuscado”.

E tem sido isso. Casos e mais casos. Freeport, submarinos, BPN, Casa Pia, TVI/PT (este então é ridículo, abrindo-se uma CPI (isso custa dinheiro? Não deveriam estar a gastar dinheiro noutra coisa?) para saber se o PM falou a verdade ou mentiu no parlamento ao dizer que não sabia do caso, na qualidade de PM),etc. Etc.

Cascudo! Tenho tirado o som da TV nos telejornais quando falam de política. Assim como tiro quando as notícias de esporte não falam de nenhum jogo em campo mas em problemas extra-campo. Ou quando ao invés de noticiarem a dimensão de uma catástrofe, preocupam-se em mostrar o detalhes dos mortos, ao vivo. Um mortinho que seja é mais importante que milhares de desabrigados. O que importa é o drama de quem se foi e não o dos que ficaram, sem casa, sem vida, sem nada. Quer dizer assisto ao Telejornal sem som.

Por que? Porque é ridículo! A política que se faz em Portugal é ridícula! Seja ela no parlamento, na FPF, na Liga de Clubes, na assembléia gerla de condóminos aqui do meu edifício! Fala-se em política e confundem imediatamente com perjúrio, acusação, enfraquecimento do indivíduo independentemente do resultado de seu trabalho. Ninguém está minimamente disposto a construir nada, mas sim em destruir a imagem daquele que tenta, ou bem ou mal, fazer alguma coisa objetiva.

Dizer que o PM está manso é uma ofensa ao homem por trás do PM e não ao cargo político. E o homem continua a ser humano, sempre, e como todos nós passível de todas as nossas sensações. Inclusive do erro. E da legitima vontade de mandar um gajo que te ofende ir para a puta que o pariu. E acredito que o façam em off. Errado ali não foi a resposta do José Sócrates, mas sim a câmera cuscando as suas palavras. O importante é a manifestação humana natural e não a cultural! Ridículo! É pouco, não tem importância.

Importante é o presidente checo querendo saber de Cavaco (que deve ter pensado que calmo era a tia do presidente checo, talvez até dito entre os dentes, mas ninguém filmou) como ele pode estar tão calmo com um déficit de 8% quando ele está a tremer com um de 5%! Quais as consequências para todos nós de um déficit desta dimensão? A tia do Louçã é mais importante que isto? Calmo é sinónimo de manso? Um povo de brandos costumes é um povo manso? O que o Louça queria ver acontecer na AR, a solução concreta de nossos problemas reais ou um PM manso? Qual a importância que isto tem, sem ser para o Louçã que provocou ao PM e disso ainda tentará, ou alguém tentará, fazer mais um caso político? Ridículo! E por ser ridículo, vira notícia!

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 17 Abr 2010 @ 12:35 PM

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 16 Abr 2010 @ 10:44 PM 

A representação fiel de uma tiaAcho que o José Sócrates hoje perdeu um voto. É que duvido que a tia do Louçã tenha votado no Louçã. Mas ter sido “homenageada” em particular pelo PM, não deve ter sido uma experiência agradável. Tipo a mãe do juiz de futebol. Não deve ser nada bom.

Ainda mais que se o Louçã vai almoçar aos domingos na casa da tia e faz discurso político quando ela gostaria de estar a falar das febras, sei lá… acho que nem ela vota nele… mas no Sócrates ela não vota mais. Nunca mais…

É que de vez enquanto dá mesmo vontade de mandar uns gajos ir à merda. Nem sempre é possível, mas que dá, dá. Esta semana mesmo tive o prazer de mandar um cliente ir à merda. Dá um prazer enorme! Clientes são como as cegonhas: vem e vão. Mas poder mandar ir as favas um gajo que pensa que te faz de palhaço, dá sempre prazer, mesmo que seja um cliente.

Hoje foi a tia do Louçã. Noutro dia foi o outro que mandou umas cornadas. Dá prazer, dá, não tenham dúvida. Acho que vou tentar institucionalizar o dia internacional do politicamente incorreto. Um dia em que ao invés de dizer mentiras, como fazemos nos outros dias todos inclusive no dia 1º de Abril, diríamos impropérios aqueles que acreditamos merecer. Principalmente aqueles que acham que são melhores que você em seja lá o que for. Aqueles que apesar de sentarem numa privada (retrete) e cagar igualzinho a você, acreditam ter atributos melhores que os teus. Acreditam que os vermes que comerão a sua carne terão pedigree. Sei lá…

Hoje foi a tia do Louçã. Esta semana foram uns clientes meio pentelhos que se sentiam merecedores de respeito, apesar de não respeitarem às pessoas. Dia desses quem será?

Olha! O Papa. Vamos mandar o Papa ir à merda? Mandar ele comer criancinhas lá pra casa do caralho? Que tal? Nem que seja num cartaz…

Mas a tia do Louçã… sei lá. Acho que ela não tinha nada a ver com isto.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 17 Abr 2010 @ 11:38 AM

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Categories: Pensando alto
 14 Abr 2010 @ 7:19 PM 

ronaldo_bastos

Hoje eu pensei nisso, com naturalidade, ao escrever sobre tecnologia no blog de um amigo, desses que nunca o vimos, feitos pela Internet.

O meu compadre, padrinho do meu primogénito, um dia disse, de forma brilhante, uma coisa que hoje está acontecendo cada vez mais rápido. E o disse em forma de poema. Milton Nascimento musicou e cantou, mais uma vez, com maestria.



Ele disse assim:

Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes, amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Alvoroço em meu coração
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está
Amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol

Ronaldo Bastos

E o amanhã, nos dias que correm, é cada vez mais próximo, quase hoje. Será um dia ontem? Talvez, mas eu também sei que nada será como antes, amanhã.

PS: Sobre o meu compadre uma coisa interessante que uma portuguesa ilustre um dia disse. Uma dia (uma noite pra ser mais preciso) ele me apresentou a ela, no balcão de chopp da Pizzaria Guanabara, no Baixo Leblon, como a sua namorada portuguêsa. Não fazia idéia de quem ela era e acho que só hoje associei. Muitas canções cantadas por ela depois…

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 14 Abr 2010 @ 08:00 PM

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 09 Abr 2010 @ 9:32 AM 

ChuvaForteRioE sentir que frágil somos, mas não o queremos admitir. A chuva por vezes nos mostra que somos pequeninos. Menor que seus pingos. Desmancha-mo-nos depois da queda, escorregamos morro abaixo, como se de lixo nos tratasse. Nos afogamos em lágrimas e chuvas. E escorremos, como um rio, sempre em direção ao mar.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 09 Abr 2010 @ 09:32 AM

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