Por vezes eles dizem e até mesmo mostram com simplicidade, porque são geniais. Neste caso é mesmo simples de entender. Mas de executar …
Hoje ouvi, com todas as palavras, uma notícia no jornal da hora do almoço na RTP1 com a qual fiquei esclarecido e estupefato: a jornalista anunciou o final do sonho da tenista Justine Henin que, após 20 meses de ausência das quadras, em seu retorno conseguiu “somente” atingir a final do primeiro torneio que participou. Somente! Como se isto fosse pouco para quem esteve 20 meses parada. É… quantos mortais tenistas femininas conseguiram chegar “somente” a final daquele torneio? Ela e a Kim Clister. Me parece bem. Tem umas e outras que são mais jovens e mais ativas e que nem entraram no tal torneio, quanto mais, chegarem “somente” a final.
Porque esclarecido? Há realmente um ponto de vista necessariamente negativo na visão do jornalismo nacional, e que reflete sobremaneira a visão geral do país e de seus habitantes.
Faz relativamente pouco tempo que obtive a graça. Agora, na passagem de ano, pela primeira vez fiz uma viagem como cidadão português. Tive até que mostrar o documento no hotel. Mas depois de pensar bastante sobre o assunto, ao me ver brasileiro e português, cheguei a uma simples conclusão: não faz a menor diferença. Continuo a ser a mesma pessoa e terei o mesmo destino. Não sei ainda onde serei enterrado, mas tenho certeza que o serei