01 Jul 2009 @ 10:13 PM 

Para quem gosta de boa música esta será uma excelente oportunidade para ter prazer. Eliane Elias tocará, e cantará, no próximo dia 14 em Cascais dentro do evento Cool Jazz Fest. Bossa nova da melhor qualidade.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 01 Jul 2009 @ 10:13 PM

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 30 Jun 2009 @ 3:49 PM 

As coisas:

1. Se as notícias que se tem são de 0 ocorrências, a primeira notícia de uma ocorrência é uma subida de 100%. A segunda notícia, ocorrida dias depois, então, e em relação a primeira, é de um aumento repentino para 200%. Falo isto pensando que se não se tinha notícias de avião caindo nos oceanos, ouvir a segunda notícia em poucos dias, em quedas causadas pelo mau tempo, me fazem crer que o tempo está mais mau do que nunca. Cairão mais? Aguardemos…

2. Se a falta de condições de segurança é condição para uma obrigatória batalha entre torcidas rivais, será somente as condições de segurança que fazem com que as batalhas não aconteçam? Onde estamos? São ainda as extintas muralhas os únicos artifícios para nos manter em segurança? Somos bárbaros, selvagens que precisam ser controlados por forças policiais para não entrar em conflito? Onde estamos?! Século XXI ?! Não me parece.

3.  Ontem, ao assistir ao jogo da final do campeonato europeu de seleções de futebol sub-21, notei que a maioria dos jogadores ingleses eram negros e que a maioria dos alemães eram de cabelos e olhos escuros, sendo mesmo um deles negro. Estará a se operar na Europa uma já visível mutação racial? Em minha opinião isto é mesmo inevitável, com a queda da natalidade europeia e subida das economias, apesar destas crises. Mais e mais pessoas de outras origens tem que ser absorvidas para cumprir a necessidade de mão-de-obra que garanta o crescimento económico. Isto está a transformar a face do europeu. Só falta agora ver um negro na seleção da Argentina.

A Fábula

Era uma vez, um rico distraído. Um dia resolveu guardar umas moedas de ouro dentro de uma bolsa e ir passear. Depois de algumas horas de passeio, entrou num sítio onde estava escrito em letras gigantescas: “Misericórdia. Tudo aqui dentro deste espaço é teu, infeliz miserável que o destino condenou a pobreza. Pode ter o que quiser, desde que nos peça. Se lhe for apropriado, lhe será dado”, e colocou a sua bolsa no chão, sem dar atenção ao que estava escrito, não fosse ele um rico distraído. Foi refrescar-se na fonte de água ali perto, mas onde não poderia ver a bolsa.

Um destes pobres que sempre iam aquele local buscar uma dádiva, carregava todos os seus pertences numa das mãos. Viu a aquilo e pensou que era exatamente o que precisava. Pegou a bolsa, colocou lá dentro os seus poucos pertences, sem ver as moedas, e partiu sem dar notícia. Pensava que não teria feito mal a ninguém, já que aquela dádiva, a bolsa, era mesmo tudo o que precisava.

O rico distraído quando voltou ao sítio onde tinha deixado a bolsa, gritou com todos os seus pulmões:

– Fui roubado! Fui roubado!.

Um dos misericordiosos, ao ouvir os seus gritos perguntou:

– O que houve, senhor rico distraído?
– Deixei aqui uma bolsa com umas moedas de ouro dentro e alguém as levou! Fui roubado! Fui roubado!
– Mas aqui é um sítio onde as pessoas que tem alguma sobra, depositam suas coisas para que outras, mais necessitadas, possam vir buscar. Se o senhor aqui deixou uma bolsa, um outro pode a ter levado, mas isso não é roubou. Está ali escrito que podem levar tudo o que está aqui.
– Escrito… onde?!… Misericórdia?!
– Sim, o senhor foi misericordioso. Fez hoje um pobre muito feliz.

E todos riram muito e viveram felizes para sempre, menos o senhor rico distraído.

Gostaram da fábula? Sim? Pois é, não foi bem assim, mas vi isto acontecer hoje de manhã. Não havia lá ouro dentro da bolsa, mas houvesse, o pobre estaria um pouco mais feliz agora. Jogou o material de trabalho do técnico da Vodafone fora, mas a bolsa lhe serviu as mil maravilhas. Tão felizes são as pessoas misericordiosas.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 30 Jun 2009 @ 05:10 PM

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 27 Jun 2009 @ 7:26 PM 

For having dedicated all your life to my entertainment, you have my life. (Por ter dedicado toda a sua vida para o meu entretenimento, você tem a minha vida.)

Thank you, bye.

Thank you, bye.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 27 Jun 2009 @ 09:15 PM

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 27 Jun 2009 @ 11:54 AM 

Ambiente de trabalho

Ambiente de trabalho

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 27 Jun 2009 @ 11:54 AM

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 26 Jun 2009 @ 11:27 AM 

Gravitam em torno de um astro diversos corpos, em alguns casos milhões deles. Uns num sentido outros noutro. O choque dos corpos que gravitam em sentidos opostos sempre acaba por determinar a prevalência de um conjunto deles que, como os anéis de Saturno, acabam por serem destinados a circular todos num mesmo sentido, lado a lado, até por fim também desapareçam.

Quanto mais forte for a explosão da estrela, maior a quantidade de corpos que gravitam, maior o antagonismo entre eles, maior a quantidade de corpos que terão que desaparecer em ambos os lados para que alguma coisa prevaleça.

Esta é uma lei da Natureza que se aplica a quase tudo, dos astros no Universo aos astros em nosso planeta. Dos átomos aos nossos pensamentos.

Em torno do Michel Jackson orbitam dois tipos de corpos: os que obtém algum benefício com os seus sucessos e os que os obtém de seus fracassos. Não tivesse sido ele um ser humano, igual a todos nós que, dialeticamente, é composto de ambos, sucessos e fracassos. Só que muito mais conhecido, o que lhe garante que tanto os sucessos quanto os fracassos sejam potencializados a escalas inimagináveis a um outro mortal qualquer.

O número de fãs de um ídolo qualquer é gerador de um número proporcional daqueles que o odeiam. É importante somente notar que as palavras de ódio são sempre muito mais fortes e determinantes do que as de amor.

E o mundo do entretenimento é mesmo muito cruel. Se uma pessoa dedica toda a sua vida a entreter, correrá sempre o risco de terminá-la como vilão, acusado pelos que o odeiam até mesmo daquilo a que a nossa Justiça não o acusou, ou não se entretecem as pessoas mais com a miséria do que com a fortuna.

Um famoso carnavalesco do Rio de Janeiro, Joãozinho Trinta um génio de sua espécie, dizia uma coisa muito interessante justificando as verbas astronómicas gastas no carnaval: -”O que entretêm aos pobres é o luxo e não a pobreza, isso eles veem todos os dias. Quem se entretêm com com a pobreza humana é o intelectual e não o povo, que é pobre.”

“Pop” vem de popular, do povo, dos pobres. O que tentou ser Michel Jackson durante toda a sua vida? Aquilo a que todos indivíduos de todos os povos do mundo queriam ser: um nascido pobre que se torna muito bem sucedido. Isto ele conseguiu fazer melhor do que qualquer outro. Vendeu mais de seus produtos do que ninguém, porque a sua mensagem encontrou ecos nas almas de milhões de pessoas no mundo. Que, pelo menos por alguns momentos, divertiram-se com sua dança, sua música, com suas contradições, condição humana.

Duas coisas importantes percebi esta noite: 1) o disco que mais vendeu até hoje, o Thriller, não chegou a vender nem o equivalente 0,02% da população mundial. Considerando que a maior parte desta população nem acesso a luz elétrica tem, isto mostra de forma cruel que os amantes da música erudita são mesmo uma minoria esmagadora; 2) Os ícones de minha juventude, musicais (Michel Jackson) ou sexuais (Farah Fawcett, para que não haja confusões), estão a ir embora já no mesmo dia. Estou em vias de extinsão.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 26 Jun 2009 @ 11:28 AM

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 25 Jun 2009 @ 10:56 PM 

Parece que é verdade. Ainda carece de maiores confirmações, mas anuncia-se que morreu um dos ídolos da minha juventude, Michael Jackson. A esta hora já se confirma.

Tem, ou Tinha, menos que um ano a mais que eu, e não tenho vergonha de dizê-lo, foi um dos maiores ídolos que tive até compreende-lo destruído pela minha, e a de milhões de outros, admiração. Por que sempre acabamos por matar os nossos ídolos?

Hoje foi um dia cheio disto: Primeiro um dos tesões de minha vida, Farrah Fawcett morreu. Depois um grande ídolo. E eu que até acordei de bom humor hoje.

Like A Comet
Blazing ‘Cross The Evening Sky
Gone Too Soon

Like A Rainbow
Fading In The Twinkling Of An Eye
Gone Too Soon

Shiny And Sparkly
And Splendidly Bright
Here One Day
Gone One Night

Like The Loss Of Sunlight
On A Cloudy Afternoon
Gone Too Soon

Like A Castle
Built Upon A Sandy Beach
Gone Too Soon

Like A Perfect Flower
That Is Just Beyond Your Reach
Gone Too Soon

Born To Amuse, To Inspire, To Delight
Here One Day
Gone One Night

Like A Sunset
Dying With The Rising Of The Moon
Gone Too Soon

Gone Too Soon

Michael Jackson

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 26 Jun 2009 @ 01:30 AM

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 25 Jun 2009 @ 12:40 PM 

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Posted By: Edgard Costa
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 22 Jun 2009 @ 9:55 PM 

Hoje, a conversar sobre diversas coisas com meu filho mais novo, a propósito da dificuldade da convivência pacífica entre as pessoas, dei o exemplo da dificuldade da coexistência de dois génios num mesmo grupo musical por muito tempo. Falei-lhe das dificuldades de Paul McCartney e John Lennon, a partir do momento que este deixou de ser o ídolo daquele, que descobrira que sabia fazer músicas como nenhum outro nunca soube fazer. Das dificuldades de David Gilmour e Roger Waters em fazerem caber os seus imensos egos na mesma sala (afinal dois corpos não ocupam o mesmo lugar num espaço).

Falei dos problemas de Jon Anderson, Chris Square, Steve Howe, Rick Wakeman e Bill Brufford (sem esquecer do Eddie Offord) em sobreviver a mais de 3 fabulosos discos, únicos até hoje que arrebataram todos os prémios de melhores enquanto músicos individuais e de grupo de rock, tanto na maior revista europeia de música da época, Melody Maker, quanto da sua congenere norte-americana, a Billboard, no mesmo ano, quando do lançamento do fabuloso Close To The Edge, motivo de uma relativamente recente edição da Melody Maker sobre a façanha, quando o Yes festejou 35 anos de carreira, mas raras vezes com esta formação.

Passei por Phill Colins e Peter Grabiel, é claro, não me esquecendo de Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker (imagina, 3 génios juntos, impossível!). Mas acabei a conversa no impossível acordo de paz entre Fred Durst e Wes Borland, para descobrir afinal de quem teria sido a culpa pelo fabuloso Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water, um daqueles 24 que escolhi levar pra tal ilha deserta ocupada por simpáticos cidadãos.

Para ouvir se serão capazes de imitarem a si próprios, porque parece que perceberam que o o que criava genialidade era a reunião de ambos e não a separação, eclodida dias antes daa arrasadora premiação do disco nos Awards da MTV, quando um solitário Fred Durst apareceu a cantar acompanhado por nada mais, nada menos que de Jimmy Page (não, não me esqueci do Robert Plant), como quem diz a Wes Borland: “Guitarristas bons há muitos por aí. Quero ver é encontrares um louco como eu.” Mas faltava as interpretações teatrais, máscaras e fantasias Gabrielianas do genial Wes.

Voltaram!? Ainda há esperança em que voltemos a ouvir música fresca. Tomara.

A idade é foda! Já neste regresso, na recente turnê pela Alemanha, tiveram que dar um valente “slow down” na Boiler porque não há garganta que resista a tanta energia, Robert Plant que o diga. É uma pena, perderam a melhor parte das vidas deles em parvas discussões.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 24 Jun 2009 @ 03:36 PM

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 22 Jun 2009 @ 4:19 PM 

Escrevo ficção há cerca de 35 anos. Já escrevi profissionalmente para Teatro e escrevo contos e romances de vez em quanto. Não questiono o mérito nem a qualidade, mas tento perceber alguma coisa da fabulosa arte de escrever.

Mas hoje tive uma dúvida: seria uma das diferenças entre o jornalista e o escritor de ficções a falta de imaginação, ou sobra dela, em um ou outro?

Esta dúvida assolou-me hoje, depois de concordar com o conteúdo de um post num blog de um jornalista, instei-o a “imaginar” uma situação diferente daquela a que ele narrara com brilhantismo.

Parece-me que ficou azedo, pela resposta que me deu, dizendo-me nem passar pela cabeça dele qualquer coisa diferente daquela a que as imagens, e seus autores, mostravam acontecer. Não podem os jornalistas imaginar? Ou só o fazem quando escrevem romances de ficção?

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 22 Jun 2009 @ 10:38 PM

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 21 Jun 2009 @ 3:46 PM 

Há diversas maneiras de se travar uma guerra. O tratado de Versailles tentou regulamentar algumas coisas tentando dar um carácter mais polido a carnificina.

Desde a II Guerra Mundial que os países tem tentado encontrar guerras menos caras, em mortes, não em dinheiro. E uma das formas mais em prática nos dias de hoje é enfraquecer ao máximo o inimigo economicamente, através de prévias sanções aprovadas no concelho de segurança da ONU, como foi feito durante anos com o Iraque, entre as duas tempestades, como a que se fará agora com a Coreia do Norte.

Outra forma muito utilizada de se enfraquecer um inimigo, ao qual não se pode atingir economicamente por ser muito rico, é atingi-lo em suas convicções promovendo cisões internas. Foi assim que derrubaram a antiga União Soviética. Como se faz agora com o Irão.

Mas será o Irão um inimigo? Não fosse não estaria cercado de tropas norte-americanas por todos os lados e em plena ebulição pública que questiona o próprio carácter da revolução islâmica Persa que derrubou o regime do Chá e estabeleceu uma autocracia religiosa islâmica.

Terá razão Fukuyama, e Hegel, sobre o fim da História? A memória de Maio de 68 provocada pelas imagens hoje divulgadas sobre as manifestações no Irão, apesar de proibidas, será o prenúncio de que também por lá caminha-se de forma dolorosa para a democracia ocidental?

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 21 Jun 2009 @ 04:01 PM

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