22 Jun 2009 @ 4:19 PM 

Escrevo ficção há cerca de 35 anos. Já escrevi profissionalmente para Teatro e escrevo contos e romances de vez em quanto. Não questiono o mérito nem a qualidade, mas tento perceber alguma coisa da fabulosa arte de escrever.

Mas hoje tive uma dúvida: seria uma das diferenças entre o jornalista e o escritor de ficções a falta de imaginação, ou sobra dela, em um ou outro?

Esta dúvida assolou-me hoje, depois de concordar com o conteúdo de um post num blog de um jornalista, instei-o a “imaginar” uma situação diferente daquela a que ele narrara com brilhantismo.

Parece-me que ficou azedo, pela resposta que me deu, dizendo-me nem passar pela cabeça dele qualquer coisa diferente daquela a que as imagens, e seus autores, mostravam acontecer. Não podem os jornalistas imaginar? Ou só o fazem quando escrevem romances de ficção?

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 22 Jun 2009 @ 10:38 PM

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Categories: Pensando alto


 

Responses to this post » (2 Total)

 
  1. Marco diz:

    Edgard, foi uma resposta seca, mas não azeda. A questão é que estava com quatro páginas para escrever no jornal e o que me apetecia era fazê-lo livremente, no blogue, como eu sempre preferi mesmo antes de saber o que é um blogue.
    Quanto à imaginação, nenhum jornalista consegue compreender a notícia sem ela.
    E mais uma vez devo terminar porque Lisboa me espera para mais uma sessão de sauna e palavras… Um abraço.

  2. 😉 Ok, compreendo, mas o palato é um privilégio daquele que prova e não do provedor, certo?

    Obrigado pela disponibilidade de tua resposta. []’s

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