A propósito disto:
A “loura” da Uniban, tem o cabelo pintado de louro, mas na verdade não o é. A puta da Uniban, tem no aparente comportamento, ações que ao xingamento justifique, mas na verdade não o é. A estudante da Uniban que foi desfilar seus atributos, na universidade e na televisão, como se de uma estrela se tratasse, na verdade não o é. A União Nacional dos Estudantes, se coloca em prontidão em defesa da aluna vítima de seu comportamento, dizendo que a direção da universidade anda ainda na era das cavernas. Esquecem-se somente que na era das cavernas, as pessoas andavam nuas e não era a altura da saia que as classificava, nem as uniões de estudantes que as salvavam da injuria ou do banimento por ações consideradas impróprias para a coletividade. Sócrates que o diga. Também eles não são defensores de coisa alguma, nem da moralidade, nem da liberdade.
Convido a pobre coitada da vítima de seus atos a visitar o túmulo de Amália Rodrigues vestida com o vestidinho cor de rosa. Ou a visitar o Vaticano de bermuda, já chegaria. A sociedade “liberal” irá até mesmo apoio-la, certamente, apesar dela ser barrada na porta.
Alguns muros caem, outros permanecem, enquanto outros são erigidos. Ainda falta alguma coisa até que consigamos compreender aquilo o que nós fizemos de nós mesmos. Até que consigamos apagar todas as artificialidades que construímos a nossa volta.
Em tempo: eu sou um dos construtores do valor mítico do prédio da UNE na praia do Flamengo. Aquele mesmo que já foi até demolido, vitima da especulação imobiliaria e de seu passado histórico. Como nos repetimos!
Obs: a entrada do prédio não estava uma jovem semi-nua, mas um palestrante que falava em nome da democracia.
No dia de falar de muros, este é mesmo um assunto que vem bem a calhar. Abaixo os muros e acima as saias! Será meu lema daqui para a frente.
Geyse Arruda: Acho que você queria dizer “… me isentar de minha culpa” e não “…me ausentar…”. Sim é verdade, as pessoas vão para a faculdade para estudar, por isto as outras não podem ter atitudes que as desviem a atenção deste caminho. E as pernas de uma bela mulher fazem isto aos homens, atraindo a atenção para as pernas, levando a imaginação para outros lugares. Você sabe disso, tenho certeza. Como você mesma admitiu, o vestido era destinado a outro evento que não o de estudar. Um pouco curto, pelo que se vê das imagens do celular, é favor. Era mesmo muito curto. Parecia uma blusa comprida e que tinha esquecido as calças em casa. Imagino então que para você um vestido muito curto seja um cachecol. Um casaco, como o jaleco do professor, já teria evitado todo este problema. E da próxima vez, se o objetivo for chamar a atenção para si, vá vestida de freira para a boate. Terá o mesmo efeito e não será expulsa de lugar algum.
Edgard Costa