18 Set 2010 @ 7:05 PM 

O ato sexual é, por natureza, aquilo a que os psicólogos chamam de manipulação. A manipulação ocorre quando um indivíduo leva outro a tomar atitudes que beneficiem ao manipulador, sem necessariamente beneficiarem ao manipulado.

Digo que o ato sexual é manipulativo, quando ele é feito por prazer, porque na maior parte dos casos ele é feito para a conquista de um prazer individual. A resultante do ato sexual só é coletiva aos praticantes quando ele é feito com o restrito propósito de procriação, que é a menor parte das vezes que é feito.

À mulher inclusive cabe a parte, no sexo, da subordinação à capacidade masculina de levá-la ao prazer. Capacidade esta que é um misto de vontade, desejo, arte e engenho, propriedades que não são reunidas numa boa parte dos homens, o que leva a muitas mulheres a simplesmente não terem prazer no ato sexual. Já ao homem, para atingir ao prazer individual, serve a mulher que, como as prostitutas, comportam-se na cama como “sex dolls”.

A ambos é ainda permitida a masturbação, mas que proporciona uma sensação muito aquém da registada na relação sexual com parceiros.

Portanto, e concluindo, acredito ser o sexo manipulação uma vez que o objetivo final no ato sexual, é levar o parceiro(a) a nos dar prazer.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 18 Set 2010 @ 07:15 PM

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Categories: Pensando alto
 10 Set 2010 @ 11:00 AM 

Acho que todos deveriam pedir demissão! Do Exmo. Sr. Secretário de Estado ao Ricardo Quaresma! Todos deveriam ir embora e nunca mais voltar.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 10 Set 2010 @ 11:00 AM

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Categories: Pensando alto, Piada
 06 Set 2010 @ 6:54 PM 

Dito assim, parece contraditório, um paradoxo. A primeira vista, para nós humanos, fica fácil de classificar, de sentir atração e repugna. Não é difícil imaginar, pela lembrança dos cheiros, que uma queremos por perto e a outra bem distante.

Somos mesmo assim. A flor de tão atrativa e deliciosa a nossos sentidos, domesticamos, aprisionamos, escravizamos e assistimos a sua morte com deleite, com prazer. Oferecemos o seu sacrifício às pessoas amadas, confina-mo-las a um canto de nossas casas como enfeite. Se morre, compramos outra e aquela morta vai para o lixo.

E aqui começa a nossa história. No lixo ela se resume em matéria orgânica. Certamente será consumida, uma vez que é também ela um fornecedor de energia necessária a sobrevivência de outras espécies. E transformar-se-a, fatalmente, em bosta de um animal qualquer.

Já a bosta, a nossa mesmo, produzida com as sobras de nosso alimento dos quais retiramos a tal energia, a queremos longe. Inventamos um mecanismo simplesmente genial para afastar o seu cheiro mesmo no ato da produção, ou poucos minutos depois desta, onde a milagrosa água esconde os odores dos gazes, também eles matéria, transformado em lixo por nossos corpos, ou pelas bactérias de nossos corpos, melhor dizendo.

E a bosta, na Natureza, carrega de volta à terra os nutrientes necessários à procriação, à vida. E, o paradoxo, gera inclusive flores que trazemos para casa, oferecemos aos amados, dedicamos seu sacrifício aos nossos saudosos mortos, etc…

No fundo, no fundo, é tudo a mesma merda, como se diz. Depende do contexto. Tente você, simples humano, convencer um escaravelho que as flores são melhores para se ter em casa, ou oferecer a amada, do que a bosta, principalmente se ela for de elefante! Duvido que o convença, por mais eloquente que você seja.

Peça a um escaravelho para usar toda a sua capacidade criativa para argumentar com uma borboleta, tentando convence-la de que o cheiro da bosta é melhor que o da flor. Certamente que ambas as argumentações sairão arruinadas.

Somos nós quem classificamos as coisas e as vemos como queremos e podemos ver. As coisas, como as palavras, são o que são e só valem em função do entendimento e uso que se faz daquilo.

Haverá uma verdade sim mas ela é fatual, nada mais faz que descrever eventos históricos. Mas quanto a uma verdade na classificação das coisas… bem… acho que simplesmente não existe. A classificação é mais um artifício de nossa civilização.

(Nota em 25/10/2010): Li “As palavras e as coisas” do Michel Foulcault já há muitos anos, na faculdade ainda. Estou a ler este fantástico livro outra vez e não me lembrava como o essencial pensamento do mestre havia me influenciado tanto.

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 25 Out 2010 @ 08:44 PM

EmailPermalinkComentários fechados em A flor e a bosta
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 03 Set 2010 @ 12:20 AM 

Posted By: Edgard Costa
Last Edit: 03 Set 2010 @ 10:49 AM

EmailPermalinkComentários fechados em Tem uns gajos que são geniais. Fazer o que, para além de aprender com eles?
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